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segunda-feira, 9 de abril de 2018

Pediculose (piolho), é importante cuidar!Questão de saúde.

O que é Pediculose (piolho), tratamento, remédios e sintomas




O que é pediculose?



A pediculose, popularmente conhecida como infestações de piolhos, é uma doença parasitária contagiosa que pode surgir na cabeça, corpo, cílios, sobrancelhas ou na região dos pêlos pubianos.
Como ectoparasitas, os piolhos vivem no exterior do hospedeiro, utilizando do sangue humano como sua fonte de nutrição, o que pode causar sensação de coceira e formigamento na região afetada.
 
O piolho é pequeno e sem asas, pode ser visto a olho nu e a sua infestação ocorre do contato direto com o cabelo de uma pessoa infectada ou através de objetos compartilhados. Nos últimos trinta anos observou-se um aumento significativo na incidência de casos devido a multiplicação rápida do parasita, que, ao longo de sua curta vida de trinta a quarenta dias, é capaz de depositar mais de duzentos ovos.
Crianças em idade escolar são as mais atingidas pelo tipo capilar, com maior incidência em meninas, mas podem abranger qualquer sexo e idade, inclusive os adultos.

Tipos de piolhos

Parasitando os seres humanos, existem basicamente três tipos de piolhos:

Piolhos pubianos

Popularmente conhecidos como “chatos”, os piolhos pubianos são causados pelos Pthirus pubis e atingem tanto homens quanto mulheres a partir da puberdade, agarrando-se aos pêlos da região genital o que faz com que a doença seja considerada uma DST. O parasita pode viver também nos pelos das coxas, nádegas e parte inferior do abdômen.

Piolhos corporais

Piolhos corporais são causados pelos Pediculus humanus humanus e frequentes em casos que os hábitos de higiene são precários, onde se agarram nas roupas do corpo e de cama, infectando o hospedeiro a partir do tecido.

Piolhos capilares

Causados pelos Pediculus humanus capitis, os piolhos capilares são os mais comum entre os tipos de piolho e vivem agarrados aos cabelos e atacam o couro cabeludo, especialmente atrás das orelhas. Em crianças pequenas podem, às vezes, se desenvolver nas sobrancelhas e cílios.
 

Causas

Os piolhos são parasitas adquiridos através do contato próximo de objetos ou pessoas contaminadas, independente de sexo, idade, raça ou classe social. Em casos de piolhos corporais, a higiene precária é uma causa essencial.

Lêndea

As lêndeas consistem nos ovos do piolho depositados pelas fêmeas próximo ao couro cabeludo. Sua cor é semelhante a minúsculos pontos amarelos e brancos, visualmente parecida com caspa capilar, porém mais agregadas aos cabelos. São depositadas cerca de dez por dia, com o tempo médio de oito dias para o nascimento de um novo piolho. Após a eclosão, a casca permanece presa ao couro cabeludo.

Piolhos adultos e ninfas

Os piolhos adultos vivem cerca de três a quatro semanas, enquanto as ninfas se tornam adultas em cerca de uma a duas semanas após saírem do ovo. Os piolhos são pequenos, do tamanho de uma semente de gergelim, possuem a cor acastanhada ou preta e gostam de se reproduzir em áreas quentes, podendo sobreviver em até dois dias fora do cabelo até mover-se a um novo hospedeiro.

Como ocorre a transmissão do piolho?

Os piolhos são mais comuns em ambientes aglomerados e se espalham facilmente. A transmissão ocorre de maneira semelhante às causas, como:
  • Contato com uma pessoa que possua piolhos, como colegas de trabalho, colegas escolares ou que dividem a mesma casa;
  • Partilha de objetos de uso capilar, como chapéus, escovas, tiaras, entre outros;
  • Partilha de roupas e roupas de cama infestadas. Se guardá-las antes de exterminar os piolhos a propagação do parasita será auxiliada;
  • No caso de piolhos pubianos, contato íntimo entre as regiões pubianas durante o ato sexual.
Quanto a transmissão de piolhos, é importante salientar:
  • Piolhos de humanos são incapazes de infectar animais de estimação ou serem transmitidos por eles;
  • Piolhos capilares não são sinais de falta de higiene, pois estes são contraídos a partir do contato próximo independente dos cuidados com os cabelos;
  • Piolho não é transmitido sem contato, pois este não voa ou pula.

Grupos de risco

As crianças entre 3 a 12 anos que vão para creche, pré-escola e escola primária são as principais preocupações, principalmente por parte de seus pais. Crianças desta idade costumam brincar muito perto e ter mais contatos capilares, como através da divisão de objetos entre os amigos.
Ambientes escolares tendem a ficar em alerta em épocas mais quentes, estação que costuma ter mais indícios de infestações. Adultos que convivem com estas crianças também possuem maiores chances de serem infestados com piolhos.

Sintomas do piolho

Em geral, os piolhos causam cócegas, pela sensação de algo se movendo acima da pele, e coceiras intensas, reação da saliva liberada quando o parasita se alimenta do hospedeiro. Casos intensos geram dificuldade para dormir e manchas vermelhas provenientes dessas coceiras.
É possível a contaminação de piolhos não acompanhada de sintomas, como em crianças que não reportam queixas de coceira.

Diagnóstico

Com o uso de um pente fino e boa iluminação é possível detectar a existência de piolhos, devendo estar alerta mesmo com uma única lêndea encontrada. O diagnóstico de uma infestação de piolhos deverá ser confirmado após encontrar uma ninfa ou piolho adulto vivo, caso contrário, provavelmente a infestação não está mais ativa e não precisará ser tratada.
Se você não tem certeza quanto a infestação de piolhos, deverá efetuar o diagnóstico com o médico especializado, que recolherá informações dos sintomas e do ambiente de convivência que o paciente está incluído. Os especialistas podem variar de acordo com o  tipo da doença:

Piolhos capilares

Pelo clínico geral, pediatra ou dermatologista será indicado shampoos a serem utilizados para tratar a infestação.

Piolhos pubianos

Os médicos a serem procurados para tratar os piolhos pubianos são o ginecologista ou urologista, que irão indicar a utilização de remédios antiparasitários.

Tratamento para piolho

O tratamento para piolho pode ser feito a partir de shampoos, cremes e loções inseticidas, em maioria adquiridos direto na farmácia. Métodos caseiros também são indicados, principalmente a crianças, por não serem tóxicos. Caso o problema persista ou seja mais grave, consulte um médico para ser receitado o uso de algum antibiótico oral.
Independente do método de tratamento escolhido, deve-se seguir as seguintes orientações:
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  • A remoção das lêndeas e piolhos pode ser realizada com uma pinça ou pente fino;
  • Piolhos ou lêndeas nunca devem ser estourados com a unha, pois caso tenha alguma ferida nos dedos você pode contrair algum tipo de infecção;
  • Os cuidados do tratamento devem ser seguidos até ter certeza que não há mais a presença de nenhum piolho ou lêndea.

Remédios para piolhos

Algumas substâncias usadas incluem:

Os medicamentos mais usados para tratar piolhos são:

  • Ivermectina: medicamento antiparasitário de via oral, para casos graves;
  • Dimeticona: silicone que imobiliza o piolho provocando asfixia e desidratação. Obstrui os orifícios respiratórios combatendo e prevenindo seu aparecimento. Não é eficaz para lêndeas. Pode ser utilizado por crianças, grávidas e lactantes;
  • Octano-1,2-diol: álcool que ataca e envolve os piolhos, que secam por dentro e morrem;
  • Óleo de coco: bloqueia a respiração dos piolhos, os levando à morte.

Shampoos medicinais para piolho:

  • Deltacid: shampoo medicinal;
  • Escabin: shampoo, loção ou sabonete medicinal.
Para usar o shampoo medicinal, enxague e seque o cabelo antes de aplicar o medicamento no couro cabeludo. Deixe o produto em torno de 10 minutos agindo e, em seguida, enxágue-o.
Deve-se verificar se há piolhos ou lêndeas em torno de 8 a 12 horas. Se encontrar piolhos vivos, deve repetir a aplicação após uma semana de uso. Se o problema ainda persistir, converse com seu médico para indicar outro tratamento.

Remédios caseiros para piolho

Vinagre e azeite

Em grávidas, lactantes e crianças com menos de dois anos não é indicado o uso de substâncias com inseticida. Nestes casos, indica-se extrair os piolhos com um pente fino molhado. O processo é demorado e o vinagre ou azeite podem ser utilizados para ajudar na remoção.
Aqueça o vinagre ou azeite até ficar morno e misture-o com o condicionador ou água, aplique e abafe com uma touca de plástico. O processo irá dissolver a camada que envolve as lêndeas, impedindo a fixação no fio do cabelo. Este método não matará os parasitas, somente irá facilitar a retirada deles com o pente fino.

Chá de Arruda

O chá de arruda elimina os piolhos e ajuda acalmar a coceira no couro cabeludo.
  • 40 g de folhas de arruda;
  • 1 litro de água fervente.
Modo de preparo e uso:
  1. Colocar as folhas de arruda na água fervente e deixar em infusão por 10 minutos;
  2. Aplicar o chá ainda morno nos cabelos e deixar agir por 30 minutos;
  3. Lavar com shampoo neutro;
  4. Com os fios ainda molhados, passar o pente fino para remover os piolhos mortos e as lêndeas.

Citronela

O aroma intenso do spray de citronela afasta os insetos, incluindo os piolho.
  • 150 ml de glicerina líquida;
  • 150 ml de tintura de citronela;
  • 350 ml de álcool;
  • 350 ml de água.
Modo de preparo e uso:
  1. Misturar os ingredientes e fechar bem o recipiente;
  2. Aplicar no couro cabeludo e deixar agir por alguns minutos.

Óleos

Aplique um dos seguintes óleos em proporções iguais em todo o couro cabeludo e deixe-o agir durante a noite:
  • Óleo de lavanda;
  • Óleo de hortelã-pimenta;
  • Óleo de eucalipto.
Pela manhã, lave o cabelo com um shampoo para cabelos oleosos.

Álcool canforado

Borrife o álcool canforado em todo o cabelo para evitar infestações de piolhos.
Atenção! 
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Convivendo

Durante o período de infestação de piolho, deve-se lavar roupas e outros pertences pessoais do infectado separadamente. Pentes, escovas, presilhas e outros acessórios de cabelo devem ser mergulhados em água com a temperatura de 60 ºC com sabão durante 10 minutos.
Enquanto estiver sob tratamento dos piolhos capilares, deve-se evitar secar os fios com secador de cabelos. O indivíduo infectado deve ser afastado da escola e/ou ambiente escolar, para evitar espalhar o problema. Pessoas em seu convívio próximo devem ficar atentas se não possuem indícios da existência do piolho.
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Aos piolhos pubianos, deve-se evitar relações sexuais, a fim de proteger seu parceiro, pois preservativos não impedem o contato dos pelos pubianos.

Complicações

Coçar freneticamente as mordidas provocadas pelos piolhos pode levar a abertura de feridas e infecções, tal como a pioderma, causada quando a bactéria estafilococos, que vive em nossa pele, contamina a ferida aberta.
A infestação de piolhos não será resolvida sem o devido tratamento, pois o ciclo de vida do parasita se repete em torno de cada três semanas.
Caso não elimine também a origem do problema, como tratar outras pessoas que tiveram contato com o infectado, os parasitas podem voltar.

Prevenção


Piolhos capilares são difíceis de prevenir por se tratar de transmissão por aglomeração e não por higiene e derivados, mas seguem as adequações que podem ser feitas para evitar a infestação:
  • Não dividir pertences pessoais, principalmente os que têm contato direto com o couro cabeludo;
  • Com um pente fino, inspecionar os fios à procura de piolhos e lêndeas;
  • Nas crianças, observar quando coçam frequentemente a cabeça;
  • Influenciar inspeção das crianças nas escolas;
  • Não omitir caso aconteça alguma manifestação de piolho e influenciar para que outros não omitam também, pois dessa forma o tratamento é limitado a alguns e não evita  com que o parasita se espalhe.
Para a prevenção dos demais piolhos também é aconselhado:
  • Manter uma boa higiene corporal;
  • Tomar cuidado com locais de uso público;
  • Não partilhar toalhas e roupas íntimas;
  • Garantir a escolha cuidadosa do parceiro sexual;
  • Lavar roupas, lençóis, almofadas, ursos de pelúcia, entre outros, regularmente.
Fique alerta a qualquer sinal de coceira e examine com frequência a cabeça das crianças. A infestação de piolhos é algo comum, tal como o tratamento é simples e ao alcance de todos.

Para garantir sua saúde e a de seus familiares, compartilhe este artigo para que todos estejam cientes dos danos que este parasita pode causar.
 
FONTE:https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-pediculose-piolho-tratamento-remedios-e-sintomas/

FIQUE ATENTO!ESTAMOS NA ÉPOCA DA CATAPORA.

Sintomas de Catapora, Tratamento, Transmissão e Prevenção

No início, os primeiros sintomas costumam ser a febre baixa, por volta de 38ºC, e o surgimento de várias pequenas bolhas na parte lateral do abdômen. Após o primeiro dia, estas bolhas se espalham e passam a surgir no rosto, no couro cabeludo e nas pernas e nos baços, onde aparecem em menor quantidade. Outros sintomas de catapora são falta de apetite e mal-estar geral, que pode deixar a criança cansada e sem vontade de brincar ou ainda mais agitada, como se ela estivesse incomodada, mas sem nenhum motivo aparente.
Fase final da cataporaFase final da catapora
Além disso, as bolhas da catapora podem apresentar-se em estágios diferentes e, por isso, é comum verificar bolhas com líquido, enquanto outras já estão cicatrizando, com crosta. Enquanto as bolhas tiverem líquido o paciente pode contaminar outros e por isso não deve ir à escola ou ao trabalho.
Os sintomas de catapora no bebê são os mesmos acima citados, no entanto também pode surgir tosse e secreção nasal antes do aparecimento das bolhas. Já em bebês menores de 1 ano de idade, normalmente os sintomas são leves, provocando apenas poucas feridas na pele.

O que é catapora 

A catapora, também chamada de varicela, é uma doença causada pelo vírus Varicela Zóster, altamente contagiosa, que manifesta-se através de pintinhas vermelhas pelo corpo e intensa coceira. Seu tratamento é feito de forma a controlar os sintomas.
A catapora afeta, especialmente, crianças, mas pode afetar indivíduos de todas as idades, sendo neste caso, mais grave.

Diagnóstico da catapora

O diagnóstico da catapora é feito pelo médico clínico geral ou pediatra a partir da avaliação dos sintomas apresentados, das bolhas no corpo e, se necessário, ele também pode pedir um exame de sangue para confirmar a infecção.

Fotos da catapora

Início da cataporaInício da catapora
Com 2 a 3 dias de cataporaCom 2 a 3 dias de catapora

Tratamento para catapora

O tratamento da catapora, geralmente, é feito de forma a controlar os sintomas. O médico poderá indicar os seguintes cuidados:
  • Tomar Paracetamol para baixar a febre;
  • Usar uma pomada antialérgica, como Polaramine, nas feridas para aliviar a coceira;
  • Aplicar Povidine nas bolhas para evitar que infeccionem e facilitar a cicatrização das bolhas;
  • Tomar 2 ou 3 banhos por dia com água fria e um sabonete com calamina, que acalmar a coceira;
  • Cortar as unhas bem curtas para evitar agravar as lesões na pele;
  • Lavar as mãos 3 vezes ao dia com um sabonete antisséptico, como o Protex, por exemplo;
  • Evitar alimentos salgados e ácidos caso haja feridas dentro da boca.
Alguns médicos recomendam o banho com permanganato de potássio para manter a pele limpa, livre de microrganismos e para ajudar a cicatrizar as feridas da catapora.
Nos casos de pessoas com sistema imune enfraquecido, como mulheres grávidas, pacientes com HIV e durante o tratamento contra o câncer, o médico pode recomendar o uso do anti-viral Aciclovir para ajudar o sistema imune a eliminar o vírus da catapora mais rapidamente. Veja exemplos de Remédios caseiros para catapora.
Fase final da cataporaFase final da catapora

Contágio e prevenção da catapora

O contágio da catapora se dá através do:
  • Contato com gotículas de saliva, tosse ou espirro do indivíduo contaminado;
  • Contato direto com o líquido das feridas.
O indivíduo pode transmitir a catapora para outros em torno de 1 a 2 dias antes da erupção até que todas as bolhas já estejam com crosta. Neste período deve-se manter a distância dos outros e não frequentar escolas, local de trabalho ou shoppings, cinemas ou igrejas, por exemplo. Veja como não pegar catapora do seu filho.
Quem já teve catapora uma vez está protegido contra a doença e não pode pegar catapora novamente. No entanto, em alguns casos o contato com um indivíduo com catapora pode levar ao desenvolvimento da herpes zóster se o indivíduo estiver com o sistema imune comprometido, como ocorre na AIDS e no tratamentos do câncer, por exemplo.

Possíveis complicações da catapora

A complicação mais comum da catapora é uma das bolhas infeccionar, causando dor, inchaço e vermelhidão ao redor da ferida, como mostra a última imagem.
Pode-se suspeitar de uma das bolhas da catapora estar infeccionada quando ela demora muito tempo para cicatrizar, fica com um aspecto molhado quando já está sem a "casquinha" e a região ao seu redor fica inchada, vermelha e endurecida. Neste caso, o médico pode indicar a ingestão de um antibiótico, como Amoxicilina por 8 dias.
Geralmente, esta complicação ocorre quando a criança tira a casquinha e o local não é devidamente limpo. Outras possíveis complicações da catapora são:
  • Encefalite;
  • Pneumonia;
  • Síndrome de Reye;
  • Miocardite;
  • Artrite transitória;
  • Ataxia cerebelar.
Estas complicações podem surgir quando o indivíduo coça a pele ou quando desenvolve a forma mais grave da doença, possui um sistema imune comprometido e não foi tratado com antivirais quando necessário.

Vacina contra catapora

A vacina contra catapora atenua o vírus e previne contra a forma mais grave da doença. Assim, se o indivíduo for vacinado e pegar a catapora, ele irá desenvolver uma forma muito leve da doença, apresentando até menos bolhas típicas da catapora, que por vezes nem chega a ser diagnosticada.
A vacina pode ser administrada a partir de 1 ano de idade para todos com boa saúde e que ainda não tenham sido contaminados com o vírus.
A vacina da catapora faz parte do calendário básico de vacinação das crianças, é oferecida pelo SUS e deve ser tomada aos 15 meses de idade.

ATENÇÃO....PODE SER BRONQUIOLITE......

O que é Bronquiolite?
Bronquiolite é uma infecção infantil comum, em que ocorre o inchaço e acúmulo de muco nos bronquíolos, que são passagens menores de ar presentes nos pulmões. Geralmente as crianças menores de 2 anos são propícios a doença.

Causas

A bronquiolite ocorre quase sempre quando um vírus infecta os bronquíolos, que são as menores das vias aéreas, ramificadas a partir dos brônquios – os principais tubos de respiração dos pulmões. Bronquiolite pode, eventualmente, também ser causada por infecção bacteriana, mas é raro. A infecção viral faz com que os bronquíolos inchem e fiquem inflamados. O muco fica acumulado nos bronquíolos, o que dificulta o fluxo do ar para dentro e para fora dos pulmões.
A maioria dos casos de bronquiolite são causadas pelo vírus sincicial respiratório (RSV, na sigla em inglês). Este é um vírus comum que costuma infectar crianças até os dois anos de idade, principalmente durante as estações frias do ano – com pico maior durante o inverno. Mas a bronquiolite também pode ser causada por outros vírus, incluindo aqueles que causam a gripe ou o resfriado comum.
A bronquiolite é uma doença contagiosa. Uma criança contrai o vírus causador da mesma forma que contrairia o vírus do resfriado e da gripe – no ar, geralmente após uma pessoa doente tossir, espirrar ou falar. Também é possível contrair bronquiolite por meio de objetos compartilhados, tais como utensílios de cozinha, toalhas ou brinquedos.
 

Fatores de risco

O principal fator de risco para a bronquiolite é a idade. A doença só atinge crianças até os dois anos de idade, mas quanto mais jovem a pessoa for, mais riscos ela tem de contrair a doença. Isso porque o aparelho respiratório de crianças muito pequenas ainda não está totalmente desenvolvido, bem como o sistema imunológico. Por isso, bebês prematuros e crianças menores de um ano possuem os maiores riscos de contrair bronquiolite.
Outros fatores de risco para a doença incluem:
  • Falta de amamentação
  • Nascimento prematuro
  • Alguma condição subjacente no coração ou nos pulmões
  • Sistema imunológico enfraquecido ou ainda não totalmente desenvolvido
  • Exposição à fumaça do cigarro
  • Entrar em contato com várias crianças, como no caso de crechesFrequentar ambientes fechados e muito cheios

Últimas perguntas sobre Bronquiolite

Sintomas de Bronquiolite

A intensidade dos sintomas típicos da bronquiolite costumam variar de criança para criança. Algumas podem apresentar poucos sintomas ou sintomas mais leves em comparação a outras.
A bronquiolite começa como uma leve infecção respiratória. Depois de dois a três dias, a criança desenvolve ainda mais problemas respiratórios, incluindo chiado no peito e tosse.
Os sintomas mais comuns são:
  • Cianose, caracterizada pela pele azulada devido à falta de oxigênio
  • Dificuldade para respirar, incluindo chiado no peito e falta de ar
  • Tosse
  • Fadiga
  • Febre
  • Retrações intercostais, em que os músculos ao redor das costelas afundam à medida em que a criança tenta respirar
  • Respiração rápida (taquipneia)

Diagnóstico e Exames

Buscando ajuda médica

Se você notar que seu filho ou filho está com problemas para comer e que a respiração está mais rápida ou difícil, entre em contato com um especialista – principalmente se a criança tem menos de um ano de idade ou apresenta fatores de risco para a bronquiolite.
Os seguintes sinais e sintomas são motivos para procurar ajuda médica imediata:
  • Vômitos
  • Respiração rápida - mais de 60 inspirações e expirações por minuto
  • Pele azulada, especialmente nos lábios e unhas
  • Letargia
Atenção para os outros sintomas da bronquiolite também. Procure um médico se houver suspeita da doença.

Na consulta médica

Observe com atenção os sintomas de seu filho e leve-os ao médico. Tire todas as suas dúvidas sobre as possíveis causas e pergunte sobre os meios de tratamento existentes. Esteja preparado também para responder às perguntas que o médico poderá lhe fazer, como essas:
  • Quando os sintomas começaram?
  • Os sintomas têm sido ocasionais ou contínuos?
  • Qual a intensidade dos sintomas de seu filho?
  • Você tomou alguma medida para aliviar os sintomas de seu filho? E funcionou?

Diagnóstico de Bronquiolite

Testes e raios-X geralmente não são necessários para diagnosticar bronquiolite. O médico normalmente pode identificar o problema por meio da simples observação dos sintomas e de um exame físico. Pode ser que demore mais do que uma consulta para que o diagnóstico possa ser feito com precisão, principalmente porque os sintomas de bronquiolite costumam ser facilmente confundidos com os da gripe ou do resfriado.
Se seu filho está em maior risco de bronquiolite severa, se os sintomas estão piorando ou se houver suspeita de que outro problema esteja causando os sintomas, o médico poderá solicitar alguns exames para eliminar possíveis outras causas, a exemplo de:
  • Raio-X da região torácica
  • Teste de uma amostra de muco extraído
  • Exame de sangue
 
Tratamento e Cuidados

Tratamento de Bronquiolite

A grande maioria dos casos de bronquiolite pode ser tratada em casa. Faça uso de medicamentos devidamente orientados pelo médico para melhorar a congestão nasal de seu filho e certifique-se de que ele está tomando líquido o suficiente. Leite materno e fórmulas infantis são adequados para crianças menores de um ano de idade.
Como bronquiolite é quase sempre causada por uma infecção viral, antibióticos - que são utilizadas para o tratamento de infecções causadas por bactérias - não são eficazes nesses casos. Se o seu filho tem uma infecção bacteriana associada à bronquiolite, como a pneumonia, por exemplo, o médico poderá prescrever um antibiótico específico.

Convivendo (prognóstico)

Complicações possíveis

As complicações da bronquiolite podem incluir:
  • Cianose, uma condição na qual a pele parece azulada ou cinzenta, especialmente os lábios, causada pela falta de oxigênio
  • Nas crianças mais jovens, bronquiolite aguda às vezes pode causar longas pausas na respiração (apneia)
  • Desidratação
  • Fadiga e insuficiência respiratória, que pode requerer internação hospitalar
  • Outras infecções respiratórias mais graves, como pneumonia

Expectativas

Geralmente, os sintomas da bronquiolite melhoram em uma semana. A dificuldade para respirar normalmente melhora no terceiro dia.
 

Prevenção

Prevenção

A maioria dos casos de bronquiolite não são fáceis de evitar porque os vírus que causam a doença são comuns no meio ambiente. Lavagem cuidadosa das mãos, especialmente antes de cuidar de bebês, pode ajudar a prevenir a disseminação dos vírus.
Membros da família com infecção respiratória devem ser especialmente cuidadosos ao redor dos bebês. Lave as mãos com frequência, especialmente antes de lidar com a criança.